O mundo está passando por um desafio sem precedentes, uma pandemia de um vírus desconhecido e sem perspectivas de uma vacina no curto prazo.
Para combater esse inimigo invisível, autoridades do mundo inteiro decretaram o que é conhecido como “lockdown”, ou seja, uma quarentena obrigatória que impede a circulação de pessoas e a abertura de empresas, liberando somente as atividades essenciais. No Brasil, o protocolo adotado é o de distanciamento social, permitindo deslocamentos de primeira necessidade, mas desencorajando as pessoas de realizarem eventos, atividades em grupo e qualquer comportamento que possa acelerar a contaminação.
Os impactos econômicos são evidentes, empresas de todos os setores estão sofrendo com as restrições de circulação e com a retração de demanda. Algumas atividades foram atingidas de forma mais precoce: companhias aéreas, hotéis, bares e restaurantes, serviços prestados por autônomos são algumas das atividades que foram colocadas literalmente “à lona” já nos primeiros dias da pandemia.
E o setor de transporte de cargas?
O setor de transporte de cargas no Brasil já sofre com os altos custos de operação, uma crise como a vivida nessa pandemia, obriga empresas a tomarem decisões rápidas, pois estamos falando de um setor de capital intensivo. Tudo é muito caro: caminhão, autopeças, mão de obra, armazém etc.
Cada empresa deve trabalhar em soluções que permitam reduzir os impactos da queda de receitas. Com o aumento na demanda por mercadorias como alimentos, medicamentos e produtos de higiene e limpeza, deverá haver uma alta na concorrência entre as empresas para transportar esse tipo de carga. As transportadoras precisam estar preparadas para enfrentar essa concorrência, criando soluções personalizadas e mirando novos modelos de transporte. A transportadora que está focada em transporte de carga fechada, deve olhar com atenção as opções de complemento de carga e carga fracionada. Utilizar plataformas de oportunidades de frete como a TruggHub, podem ajudar nesse processo.
A crise deve se prolongar por alguns meses, criar um caixa agora, para sobreviver lá na frente parece ser a melhor estratégia, mas como fazer isso com as receitas caindo? O governo brasileiro apresentou opções atrativas para que as empresas consigam sobreviver aos meses que virão. A grande maioria delas já estão valendo e devem ser implementadas, pois são a melhor oportunidade para engordar o caixa nesse momento.
O momento é de cautela, porém, como em todo período de crise, aqueles que conseguirem sobreviver, são os mesmos que lá na frente conduzirão a retomada do crescimento.